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sábado, 1 de novembro de 2014

PARA EXERCITAR!!!!!!!!

ATIVIDADE DE ÁLGEBRA INTERATIVA DO PROJETO ATIVA (UFC VIRTUAL)

1)    Em uma balança de dois pratos estão equilibrados dois queijos de pesos iguais e seis quilos. No outro prato estão equilibrados 13 quilos. Qual é o peso dos dois queijos?




 
2) Equilibre na balança em um dos pratos três pesos iguais desconhecidos mais sete quilos. No outro prato equilibre 42 kg e 34 kg. Qual o peso de cada um dos pesos desconhecidos?
3) Num prato de uma balança, um menino colocou 2 canetas e 5 borrachas. Elas se equilibraram com 7 lápis colocados no outro prato. Cada lápis tem 5 gramas e cada borracha , 3 gramas. Quantas gramas têm cada caneta?
4) Numa balança 15 maças, cada uma com 180 gramas, mais 8 laranjas, cada uma com x gramas, equilibram-se com uma melancia de 4300 gramas. Quanto vale cada laranja?


5) Estas balanças estão equilibradas. Escreva a equação que corresponde a cada figura e encontre o valor de x.









6)  Resolva as equações abaixo:
  • 3x + 17 = 11
  • 8y – 9 = 23
  • 3y + 8 = 2
7)“A soma das idades de Pedro e André é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-se que André é 4 anos mais novo do que Pedro”.
8)  Maria comprou uma mesa cujo valor equivale a soma do valor de 4 cadeiras. Qual o valor da mesa, sabendo-se que cada cadeira custa R$ 26,00?
9) Roberto tem R$ 150,00 e precisa fazer compras para o final de semana, de forma que ainda sobre um terço desse valor. Qual o valor máximo que Roberto pode gastar?

10) Após um jogo cartas, Tiago terminou com 3 cartas cujas somas equivalem a 14. Qual o valor dessas cartas, sabendo-se que uma delas é igual ao dobro da outra?
11) Um número somado à sua terça parte é maior que um sexto desse número somado a 20. Podemos então afirmar que:
  • a) esse número é menor que 17.
  • b) não existe tal número.
  • c) a sentença admite mais de uma solução.
  • d) esse número é 13.
12) Se multiplicarmos cada um dos membros de uma inequação por um número negativo, o que acontece com o sentido da desigualdade?
13)  Se adicionarmos a cada um dos membros de uma inequação um número negativo, o que acontece com o sentido da desigualdade?

TECNOLOGIA - A conexão que faz a diferença

TECNOLOGIA
A conexão que faz a diferença. Mesmo
Especialista alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento

01/08/2008 15:26
Texto 
Maria Olyntho

Foto: SXC
"Não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão
participativa do processo". Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de
Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo
Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: "Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta." O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país.
Tecnologia como parte do coletivo

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. "É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso (leia mais no quadro abaixo). "Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."

Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na Educação no Brasil. Há mais de 20 anos, ela desenvolve projetos na área, como o programa Um Computador por Aluno, que consiste no uso de um laptop educativo por estudante matriculado em escola pública, além de seus educadores. Segundo ela, o problema é que os computadores, a programação deles, os sistemas digitais e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola. "Primeiro, tivemos os CAIs (sigla em inglês para Instrução Apoiada no Computador), depois os softwares educacionais, a seguir os CD-ROMs, os tutores inteligentes e, a grande novidade, os objetos de aprendizagem. Mas essas novas tecnologias de informação e comunicação não trazem problemas para os cidadãos e para a sociedade? Não estão a requerer mudanças de atitudes, desenvolvimento de novas competências e a vivência de valores éticos e morais?", questiona Léa. "Os alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia tanto no que se refere ao uso do computador e da internet como de outras ferramentas de comunicação e informação", enfatiza.
Apropriações da informática


O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. "O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", diz Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).

Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Para Ismar, "não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão participativa do processo".

No ano passado, o MEC deu início a um curso de formação chamado Mídias na Educação - mais de 15 mil professores participam da primeira fase. O programa trabalha com as quatro linguagens - mídias impressa, digital, audiovisual e radiofônica. Há também um módulo de gestão. O NCE-USP é uma das instituições parceiras do ministério nesse curso. "O objetivo é fazer os educadores refletirem sobre como podem usar a tecnologia para ensinar melhor", explica Ismar.

O especialista dá dicas de como é possível fazer essa apropriação. Ele cita algumas escolas municipais de São Paulo que participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pelo NCE-USP entre 2000 e 2004, e fizeram uso do rádio como uma ferramenta de gestão. Para atrair os pais, em vez de enviar comunicados por escrito, dirigentes e professores motivaram os alunos a produzir programas de rádio com temas de interesse da comunidade e a divulgação de eventos e reuniões. "Com isso, além de os alunos se sentirem parte do processo, os pais passaram a comparecer aos encontros e a participar mais, pois se empolgavam ao ouvir o programa feito pelos filhos - que eram levados para casa em fita cassete. Após essa experiência, as escolas descobriram que muitos pais eram analfabetos e, por isso, não atendiam ao que era pedido nos bilhetes", lembra Ismar.

Para motivar a mudança de atitude dos educadores em relação ao uso da tecnologia, o MEC criou uma nova plataforma de interação: o Portal do Professor (saiba mais sobre o projeto no quadro ao lado). "Nós observamos que levar a chamada cultura da informática para as escolas não é suficiente. O maior trabalho é a instalação dessa cultura", avalia o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.